Lesões no quadril em decorrência de esportes – sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento.

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Durante a prática de atividades físicas uma das articulações que mais é explorada e exigida é a do quadril, a qual possui a função de conectar as o tronco aos membros inferiores, conferindo suporte e sustentação ao corpo e permitindo atividades como caminhar, correr, saltar , e realizar movimentos com grande amplitude de movimento.

Devido ao grande esforço  e carga exercidos durante o exercício,  o quadril pode sofrer uma série de lesões que causam, dentre outros sintomas, dor no local, alteração na marcha e dificuldade de realizar alguns movimentos simples como sentar ou levantar.

Quando analisamos pessoas que realizam atividade física intensa, estas alterações podem ser ainda maiores. As lesões de quadril são relativamente comuns em atletas, principalmente entre aqueles que realizam atividades com grande amplitude de movimentos, como atletismo, futebol,  halterofilismo, tênis, rugby,artes marciais, ginástica olímpica e mais recentemente o crossfit. A maior parte das lesões em esportistas são extra-articulares, como lesões musculotendíneas, bursites ou tendinopatias. Dentre as lesões ósseas , podemos destacar as lesões por sobrecarga como  fratura por estresse e o impacto femoroacetabular, que se trata de uma patologia em que há uma alteração anatômica que prejudica o encaixe perfeito da articulação.

De forma geral, o tratamento da maioria das patologias no quadril é feito de maneira conservadora. Na maioria dos casos, são utilizados medicamentos antiinflamatórios e analgésicos para controle da dor. Além disso,  para uma adequada recuperação, os atletas precisam se afastar de determinadas atividades para permitir uma reequilíbrio de seu organismo.  Nesse período é importantíssimo o auxílio da fisioterapia para que o tratamento seja feito de maneira adequada, sem provocar novas lesões e permitindo uma rápida reabilitação e retorno progressivo às atividades esportivas.

Na maioria dos casos a cirurgia de quadril não é necessária. Entretanto há casos específicos em que o tratamento conservador não é suficiente e o procedimento cirúrgico é indicado. Em muitos casos, a cirurgia pode ser feita de forma menos invasiva com técnicas de  artroscopia.

Diante de tantas possíveis lesões, ao sinal de qualquer modificação percebida na região do quadril deve-se buscar um médico ortopedista especializado em quadril, profissional capacitado para avaliar e tratar qualquer alteração nessa área.

O quadril tem  uma anatomia muito complexa, composta por vários ossos, músculos, nervos e vasos. Ele pode ter dor referida proveniente de outras patologias, como doenças ginecológicas, gastrointestinais, urológicas, vasculares e até mesmo neurológicas. Por conta disso o médico deve fazer um levantamento meticuloso do histórico do paciente, investigando sinais e sintomas, apontando as possíveis causas e indicando exames laboratoriais e físicos para, assim, chegar ao correto diagnóstico e iniciar a melhor forma de tratamento, podendo ser ela cirúrgica ou não.

Dr. Daniel Rebolledo é ortopedista e traumatologista especializado em Oncologia Ortopédica e Cirurgia do Quadril.
Ele dedica seu tempo para o atendimento e cirurgias de seus pacientes, e o estudo destas patologias.
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O Dr. Daniel é Oncologista Ortopédico  e Especialista em Cirurgia do Quadril, tendo grande reconhecimento nessa área pelo Brasil e mundo afora. Hoje ele é credenciado e realiza cirurgias em Hospitais famosos como: Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanes, Oswaldo Cruz e Hospital Santa Catarina, sendo referência no tratamento de problemas oncológicos ortopédicos e também como Especialista em cirurgia do quadril.

Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica
Membro da Sociedade Internacional de Salvamento de Membro (ISOLS)
Médico Assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)
Médico Consultor do Grupo de Oncologia Ortopédica do Hospital Mário Covas da Faculdade de Medicina do ABC
Membro da diretoria da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica